Dois exemplos da Autonomia


Ontem deu-se o reaparecimento do barão das obras, cuxicuxicuxi, com dois xanaxes lá estava ele no tempo de antena da seita da Assicom, na RTP-M do Dono Disto Tudo, antes do Telejornal. Domesticado, a salientar o bom trabalho dos que fiscalizam as obras contra os estuporadinhos que querem tirar o ganha-pão à seita do betão. E avisou, para as câmaras municipais não incorrerem em ilegalidades porque depois o castigo é valente, ai que medo. Pena essa fiscalização valente não ir ao Porto do Caniçal meter ordem naquilo. Como se não soubéssemos da cartilha toda. O barão é o homem das casualidades, ganha as obras, recebe logo, é uma alegria. Um senhor da Madeira Nova e da Autonomia em prol dos madeirenses, essa que vocifera contra Lisboa. Ganda tanga. Também disse que para mais de 55 anos não se deve dar formação, deve-se dar aos novos. Mas este não foi o que ajudou a falir a Madeira com 6000 milhões sobretudo em obras? E quem é que foi para o desemprego? Justamente a meia idade que nunca mais levantou cabeça. Só a idade não passa por ele para se reformar de vez. Até rejuvenesce com o seu testa de ferro que ganha as eleições, está em forma, já deve estar a montar mais um esquema. O Renovadinhos agora nem diz mal, é só careca para baixo e careca para cima.



Passadas umas horas abro o Diário e logo na primeira página aparece informação de que o maestro que escreveu o nosso hino, o dessa Madeira da Autonomia do senhor barão do betão, faleceu na miséria e nem a porra dos direitos de autor se recebeu. O homem do maior símbolo da Autonomia a par da bandeira, nunca recebeu a pronto, nunca teve concursos a favor, nunca enriqueceu mas vai inscrever seu nome na história e outros, grandes safados, chulos do erário público, mal percam palco desaparecem do mapa.

Hoje não me apeteceu brincar mas a vontade de ferrar neles é a mesma.