Queimando "pneus"

O Rally Vinho Madeira também precisa de sangue fresco sem afastar, contudo, a experiência na prova. Precisamos de gente nova que não esteja entalada com a política, os lobbies, os rabos de palha e as soluções enviesadas que depois trazem as habituais injustiças. A política, sempre omnipresente na região, estragou e continua a minar a principal prova madeirense. É necessário um murro na mesa e separar poderes, só falta o vice-presidente da região um dia decidir para si mesmo um caso num rally. Observar os apoios ao Rally define já como os interesses sufocam a prova. Se a Madeira quer uma prova internacional tem que se abrir ao mundo e não estar amarrada à pequenez dos pequeninos da ilha, os de sempre em todos os recantos da ilha que cada um é.

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CPR - RVM: Pilotos descontentes com os custos da prova
Data: 01/08/2018 12:43
O segundo debate na RTP Madeira sobre o rali deste fim de semana colocou em estúdio os três primeiros classificados do Campeonato de Portugal de Ralis.

Armindo Araújo, Ricardo Teodósio e Miguel Barbosa falaram das suas aspirações, mas falaram também da prova madeirense e dos seus custos.

Em termos desportivos, Armindo Araújo assumiu que iria estar atento aos que os adversários fariam, Ricardo Teodósio assumiu que iria andar ao ataque, ao passo que Miguel Barbosa assumiu que iria fazer a sua prova num tipo específico de troços onde ainda sente dificuldades.

Quanto aos custos da prova, Armindo assumiu que a prova é cara e em 2019 repensará a sua deslocação à Madeira, enquanto Teodósio lamentou que não existam ajudas às deslocações. Barbosa seguiu o mesmo discurso e lamentou ainda o número exagerado de parques de assistência que leva à utilização de 24 pneus na prova.

Apesar de reconhecerem que o Rali Vinho da Madeira é uma prova espectacular, todos os pilotos se mostraram críticos relativamente às condições de participação, à duração da prova e à data em que se realiza.

Relativamente aos custos, Paulo Almada questionou Armindo Araújo quanto custava uma participação na Madeira, e o piloto de Santo Tirso revelou que só o transporte do camião da equipa custa 3.800 Euros, a inscrição 2.500 Euros, mas revelou ter recebido duas tranches de 1.500 Euros da organização para ajuda ao transporte.

Quando a pergunta passou para os adversários, tanto Teodósio como Barbosa revelaram não saber se as suas equipas tinham tido ajudas de custos ao transporte, mas ambos revelaram ter ideia que não receberam esse tipo de ajudas, mas não especificaram se receberam outras.