Devia ser proibido votar em ladrões

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 29 de Maio de 2019 10:02
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A propósito da operação stop do fisco vou contar uma situação.

Sou abstencionista por convicção, qual o crédito que há em gente eleita por muito menos de metade da população? Nenhum. Com a euforia de terem ganho jogam para trás das costas o que isso significa e isso viu-se poucas horas depois das Europeias com a atitude da operação Stop do fisco.

Vivo num prédio com casais que se dão bem, convivem e cada um respeita o outro, ajudam quando podem do tipo se alguém tem fazendas, quando há produção aparece um quinhão para cada um. Quando há um trabalho mais pesado para se fazer, em vez de se encarecer o condomínio. cada um dá da sua capacidade profissional ou conhecimentos. Isto funciona e estou grato porque há poucos prédios assim.

Há uns anos atrás, um dos condóminos teve problemas com o fisco e foi a coisa mais estúpida que já vi. "Matou" aquele apartamento. Nele vivia um filho e uma mãe. Ele era empresário e ela tinha a sua reforma. O Governo Regional sempre foi mau pagador mas já foi muito pior, quem não pertence a elite do PSD-M para receber é no dia de "são nunca" e por vezes neste mercado curto não há forma de fugir ao calote porque se o empresário se esquiva dos maus pagadores depois entala-se com quem vende a eles, é a escadinha dos pagamentos que entala, o dinheiro não passa de mão para mão.

O meu vizinho tinha uma empresa rentável mas não conseguia receber, era aquela época aguda dos calotes, o Alberto João queria ganhar eleições sem dinheiro e fazia obra com calotes e depois logo se via. Tudo no Estado funcionava bem para receber, para pagar não. A dualidade. Depois de uns bons anos neste esquema as empresas não aguentam porque atingem o seu limite de pedir emprestado para vender, acabam por ter montantes elevados para receber e para pagar mas com o tempo os juros da banca comem tudo. Meu vizinho vendo que o mercado ia para pior decidiu fechar a sua empresa, queria receber IVA a que tinha direito mas foi surpreendido porque o valor tinha que ser superior à última vez que tinha pedido. Com esse dinheiro ele pretendia pagar o que faltava à segurança social para saldar as contas. Ora aqui vê-se que o estado não faz encontro de contas mas faz confusão e é um caloteiro de colarinho branco.

Naquele apartamento começou o ambiente tenso e a depressão. O filho decide ir para Jersey trabalhar farto da Madeira, a mãe não queria ir porque era um ambiente estranho e ia estar só enquanto aqui sempre tinha seus amigos. Meu vizinho foi só mas a mãe idosa mas saudável ficou com a mágoa de tudo isto, fomos vendo a senhora a "perder-se" até que faleceu.

Na ausência dele e também motivo da decadência da senhora, uma agente de execução (ao estilo próprio deles que são senhores do mundo e ninguém lhes toca) foi fazendo confusões na porta do prédio e cada vez mais violentava. Fomos nós para não afligir a senhora que fomos aguentando e evitando a chatice. Ela já entrava pelo prédio como se fosse tudo dela mas não, o apartamento estava em nome da senhora e e o prédio então é que não era da agente de execução. Um grupo de condóminos achou por bem ir ao escritório da agente de execução, para em bons modos metê-la nos eixos. Quando chegamos e viu quem éramos, fechou-se num gabinete e chamou a polícia, fomos todos identificados. Ou seja, ela faz o que quer no prédio dos outros sem razão mas não aceita receber uma visita. Como é que as pessoas não se vão enchendo com aquilo que o Estado provoca?

Neste momento, o prédio está com o apartamento vazio e o nosso vizinho em Jersey e aquilo que vimos há dias na TVI está a acontecer no nosso prédio, vão vendendo créditos e vão aparecendo caras novas sempre a chatear, todos eles se acham com razão e todos vêm com ares de donos disto tudo. Já nos apeteceu arrear a valer fartos disto. É ideia comum nestas pessoas que convivem o seu desprezo por tudo isto e vivemos num casulo.

O moral da história é este, os calotes do Governo Regional lixaram a vida de pessoas, não é crime e ninguém persegue o Alberto João e a sua pandilha de merda, esses chulos da construção civil e mais os lambões dos tachos. O Governo Regional com os seus calotes mataram e matam pessoas, umas da ponte outras em casa com sofrimento. O fisco é um caloteiro que impõe regras tontas, se o dinheiro é das pessoas têm que pagar ou fazer encontro de contas. Os empresários não tinham direito ao subsídio de desemprego. Os bancos são ladrões da pior espécie e temos que estar sempre a ajudar enquanto a saúde está numa lástima para entregar a privados. Os amigos do Governo têm as suas empresas a receber dinheiro até por antecipação e os tachistas têm uma vida regalada. No poder enriquecem com tachos, regalias, sacos azuis, tráfego de influências, margens, luvas, tudo SEM RISCO algum. Vá façam empresas para eles enriquecerem. Os serviços do estado não funcionam sem cunhas.

A minha família também vai emigrar porque esta economia é de meia dúzia, em vez de ser livre com o Governo Regional a regular, o Governo Regional quer que tudo passe por eles e escolhe quem tem direito à vida. A economia está à volta dos ladrões do PSD Madeira e das empresas que eles alimentam. Votar para esta chularia nunca! O Prédio vai ficando vazio com apartamentos fechados, o ambiente continua igual com menos mas não há aquela alegria. Graças aos calotes do Governo Regional mas ninguém vai preso. A desempregados com alguma idade que não conseguem emprego.

Agora o fisco faz operações stop para cobrar? É altura de começar a fazer esperas aos senhores do Governo. Quando estiverem num restaurante com a familinha lhes fazer abordagens, meter os nervos que provocam e o mal que fazem. Que cabrão algum desses ande na rua a se rir.

Só as pessoas decentes são perseguidas. Não vote e seja aldrabão como eles, se puder emigre, entregue a ilha aos bandalhos. Tenho razões para ser abstencionista, não sou irresponsável.

Para onde foi décadas de dinheiro da União Europeia para melhorarmos o nível de vida se as pessoas estão cada vez mais pobres?