A Renovação é um pesadelo nos transportes, puro amadorismo!

Chamada de capa no DN de hoje.


A "NOVA BRONCA NA MOBILIDADE" é da autoria do Diário de Notícias na sua edição impressa de hoje, 31 de Janeiro, tive o cuidado de vos fazer uma cópia para ampliarem e lerem. Puro amadorismo, gente que não tem condições para governar mas vem à procura do tacho. Na Renovação é ao contrário, primeiro o tacho depois aprende-se com as cobaias do povo. Rico estágio pago a preço de ouro, só para quem anda na política!

Página 5 do Diário de Notícias impresso de hoje. amplie.
Faço questão de adicionar ainda mais confusão a esta questão das viagens dos estudantes para verem a dimensão da incompetência.

Fazia impressão tudo isto se passar sem nenhuma observação mas pensei que algum esquema o rei dos esquemas (do betão) teria inventado. Afinal, tudo o que é transporte neste governo dá barraca porque são uns nabos. Aquele amontoado de técnicos avençados com título precário são um encargo público com tachistas depois não rendem e o vice-presidente inventa para resolver no tempo que dá jeito ao governo, em cima do joelho Este senhor vai ser a nossa desgraça, quando sair do Governo, vamos descobrir dívidas escondidas por todo lado como na câmara mas, vamos ao que interessa.

A venda de bilhetes aos estudantes na Loja do Cidadão nunca poderiam ter ocorrido. Esta aglomeração de serviços públicos é uma instituição pública, não pode sob qualquer pretexto servir fins privados. As viagens só poderiam ser vendidas em Agências de Viagem porque não cabe ao Governo Regional fazer a venda de bilhetes. Os poderosos são assim, a lei é para os outros, um síndrome do tipo banca e empresas do regime.

O preço dos bilhetes vendidos tem inerente uma margem de lucro e não pode ser o Governo Regional a fazer esse negócio. No máximo, o que pode fazer é a mediação com a transportadora para a apresentação de condições mais favoráveis aos madeirenses, mas nunca se envolver na venda efetiva. Só acontece por aflição, o Subsídio Social de Mobilidade foi outro aborto do senhor Eduardo Jesus que trouxe adiantamentos incomportáveis aos madeirenses por ter inflacionado preços e pagarmos tudo à cabeça. Corrige-se um erro com outro erro.

Tinha pensado mas não escrito do porquê das Agências de Viagens não se terem queixado, suspeitando que deveria ser a tradicional lei da rolha, que olha para o deve e o haver, sabendo que os Governos do PSD-M são vingativos e destroem tudo e todos os que se opõem com verdade defendendo os seus direitos ou negócios.

Mas não fiquemos por aqui, vamos a factos. Tudo isto foi observado em termos contabilísticos pelo Tribunal de Contas que recomendou à Direção Regional do Orçamento e Tesouro para que diligenciasse no sentido de classificar as receitas do subsídio social de mobilidade em conformidade com o disposto no Decreto Lei n.º 26/2002, de 14/02.

O Tribunal de contas observa no 1.2.2.b:
"À incorreta contabilização como “Reposições Abatidas nos Pagamentos”, em vez de o serem como receitas orçamentais, de 99,6 mil euros referentes ao recebimento do subsídio social de mobilidade, com que o Estado comparticipa as viagens aéreas entre as regiões autónomas e o continente (cfr. os pontos 4 e 5.3)."

E recomenda no 1.3 
"Em conformidade com a matéria exposta e sintetizada nas conclusões da VEC, o Tribunal de Contas
recomenda à DROT que notifique as entidades públicas da RAM para proceder à classificação
económica das receitas do subsídio social de mobilidade em conformidade com o disposto no DL
n.o 26/2002, de 14/02."

Na alínea c) da página 25 podemos ler:
"Determinar que o Tribunal de Contas seja informado, no prazo de 6 meses, sobre as diligências efetuadas pela DROT, para dar acolhimento à recomendação constante do relatório agora aprovado" ... agora conte quantos meses já se passaram! Esta gente não quer saber para além da política de votos mas nós ficaremos mais uma vez com as mazelas na vida. Mais ordenados cortados?


Aconselho a leitura atenta das páginas 5, 21 e 22:

Tudo isto foi acompanhado pela imprensa, Público no seu online faz referência a tudo isto.