Estamos em fim de ciclo de mandato do governo PSD. A oposição a salivar, observa de perto uma oportunidade de tomar o lugar da governação e ditar o fim da hegemonia de mais de 40 anos de mandato sem intervalos. Uma lapa bem alapada segundo diz o pacóvio nordestino.
Há sem dúvida muito mérito no PSD na sua capacidade de sobrevivência, na forma como criou uma vasta clientela de mordomos que serviram uma "diocese partidária" de sacristões, curas, beatas e bispos em nome de um papado sem par na história contemporânea de Portugal.
Estamos a entrar numa fase perigosa do jogo eleitoral, na fase em que se uma das equipas sofrer golos já não tem tempo para recuperar. Por isso, a coragem, a loucura e o poder de antecipação podem ser a chave para o desastre ou o clímax.
Os secretários e respectivos directores regionais estão preocupados com o dia 23 de Setembro 2019, mas não podendo "tirar o pé do acelerador" iniciaram um percurso de demonstrar que as ofensas, as perseguições e os saneamentos sumários que fizeram durante estes 4 anos foram coisa pequena e simples acidentes de percurso provocados por mal entendidos com origem em bilhardeiros mal intencionados (da oposição? Não) que os enganaram. São "pobres almas" que foram levadas pela emoção do momento e agora buscam perdão.
O PSD oportunista e a oposição com políticos de igual calibre, chegam a esta fase da história com a factura da destruição alicerçada numa divida colossal que matou a esperança de milhares que confiaram na transformação social e económica que permitisse ganhar um futuro melhor e numa apatia comodista e oportunista pois nos salões das suas vivendas e moradias de férias, partilham entre todos o quinhão roubado ao povo.
O que temos? Uma iliteracia enorme, o abandono escolar é mais do dobro que o nacional e o nível paupérrimo de conhecimento do povo continua com 60 % da população abaixo do 9º ano. assim não ha futuro, há sobrevivência e pedincha institucionalizada. O risco de pobreza atinge mais de 27% da população, mais de 1 em cada 4 madeirenses é pobre e vai continuar miserável. A área da Saúde está desastrosa em termos de recursos e a gestão é uma lástima porque o a liderança deste governo "meteu baixa" nem quando sacaram a "lebre da cartola" num passe de mágica indo buscar o copiloto assalariado do betão.
Caro eleitor tenha cuidado não vote em gato por lebre. Escolher o PSD ou o PS dá no mesmo, o problema são os exemplares que por lá andam. Veja-se por exemplo, o grande exemplar do PSD da Renovação, o secretário de Educação, Jorge Carvalho.
Este exemplar, reúne em si as características que todos devemos identificar para podermos decidir bem quem queremos eleger:
- nasce no velho mafiento PSD com ligações familiares e de amizade ao PS;
- ascende na carreira politica afastando companheiros de partido, por imposição das elites para satisfazer ambições sociais em posições menos verticais;
- cabotino que renega as origens é adoptado pelas pseudo elites Mornas e Pradistas e Pereiras;
- utiliza o cargo para beneficio próprio, assegurando o seu futuro com leis que alimentam as hordas de parasitas que têm cargos bem remunerados, que o povo desconhece no mega sistema da Educação, outros sistemas também o têm;
- persegue e destrói a vida e a carreira de quem pensa diferente;
- esquece os eleitores, ignora os companheiros de partido (tontos!) e manipula os políticos da oposição com oferendas de benesses para os familiares e negócios destes;
- excessivo culto da sua imagem, páginas de jornal, sites e publicações com destaque maior que o próprio líder;
- compra carregamentos de propaganda na comunicação social, que vai anunciando e repetindo temas de propriedade intelectual alheia para mostrar (sem pudor) dinâmica inovadora;
- simula que possui vasto conhecimento citando superficialmente frases, dados e obras, debitando lugares comuns com retórica balofa, sobre temas que são mediáticos e superficiais;
- imita o chefe de governo, torna-se sua sombra fruto de uma ambição mal disfarçada de o derrubar;
- usa e abusa do desdém aos colegas de governo que tem origens humildes, fazendo rir os seus senhores no meio elitista, onde é lacaio do poder financeiro,;
- partilha as informações e as decisões que a sua posição privilegiada, de eleito pelo povo, lhe permitem aceder e usar junto ao poder financeiro ;
- responde utilizando frases e soluções que não respondem a nada, mantendo a famosa "cara de pau", quando questionado sobre determinado assunto mais sensível,
- orgulhoso, o exemplar PSD renovado, considera que todos os seus semelhantes são inferiores e não têm as competências que lhes permitam aceder ao seu superior intelecto;
- cria e mantém uma rede de favorecidos, habitualmente jornalistas desempregados, dirigentes associativos, desportivos e religiosos que pagam os favores com elogios, opiniões favoráveis e ainda vigiam, delatam e atacam quem pensa diferente;
- apresenta-se como tendo uma vida perfeita, com claras e conhecidas ramificações desviantes, o que numa sociedade casta e dependente como a nossa só a hipocrisia de todos, faz manter em simulado anonimato.
Não foram os políticos de aviário ou qualquer ave de rapina que utiliza a politica que tornam a RAM no que é hoje. Foram e serão sempre os Madeirenses e Porto-Santenses, que arrancaram "a ferros", sangue, suor e lágrimas o seu sustento e continuarão a garantir o desenvolvimento dos seus filhos e netos na sua amada terra.
aro eleitor, exemplares destes existem em todos os partidos, cabe a estes seleccionar os melhores e apresentar ao povo quem os vai representar. Nunca podemos ser representados por indivíduos que destruíram pessoas que trabalharam para sustentar as suas famílias e que ajudaram a tornar a Madeira e o Porto Santo em locais dignos de valor e com qualidade de vida.