Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 06 de Janeiro de 2019 16:18
Texto e título do autor. Ilustração CM.
Estas próximas palavras não são de recriminação são apenas alimento para o pensamento, eu sou incapaz de escrever comentários perversos sobre as coisas que eu amo, eu sou um Luso-descendente que estou vivendo a 7 meses atrás em minha amada Madeira, ilha que eu sempre amei, sempre visitei e na qual eu fiz investimentos sabiamente pensando num futuro viver nela, Quando aconteceu a tornar-se insuportável a situação na Venezuela (já em todo o mundo conhecem esta situação ) chegou a hora da mudança, eu sabia que não seria fácil a adaptação para mim e minha família, mas com a convicção de que era a decisão certa para a minha a família, e na verdade não foi tão complexo, e eu acho que o meu amor para a ilha e seu povo mediada a este respeito.
Mais sempre tem de aparecer problemas e o problema é a discriminação, mais, assim nos custe admitir temos que lhe reconhecer e não esconder, para conseguir entrar numa fase que nós vemos todos como cidadãos e tentar corrigir como eu disse anteriormente com a reflexão de todos, e isso, mais o primeiro que eu quero dizer e admitir é que a discriminação é em ambos os lados, tanto quando Luso descendentes dizem que só querem estar aqui porque a Venezuela está mal e não gostam da Madeira e que o madeirenses não os querem aqui, e também do outro lado quando o madeirense sente-se prejudicado, por a assistência social dado pelo governo para Lusos descendentes, e pensam que para eles madeirenses não há o mesmo atendimento, e a solução para esta situação embaraçosa entre irmãos só e a passagem para a reflexão e reconhecimento do normal medo e angústia que tem o outro por causa da situação que vive, se pensarmos, por exemplo, o lado dos lusos descendentes tem de pensar é normal que o madeirense com o retorno em massa dos descendentes lusos vai ter medo de que será mais difícil obter uma marcação para cirurgia no hospital ou conseguir emprego, e também o lado madeirense deve pensar que é normal que as pessoas deixando atrás (involuntariamente ) no outro país uma vida inteira de trabalho tem medo da discriminação e de uma difícil adaptação.
E porque temos que superar isso o mais rapidamente possível, e como irmãos que somos? porque começa a ser aproveitada a situação por pessoas más realmente, que estão em toda parte e muitas vezes em posições de grande poder e começam a manipular a situação a seu favor, e Primeiros são os políticos que só querem são os votos e o dinheiro público, e depois vem com ó os discursos e todas as mentiras de que vão ajudar os retornados da Venezuela, que se deu este ou aquela ajuda para eles ,mais e só mentiras não tem dado qualquer coisa que já não seja dado antes a qualquer cidadão que tenha essas necessidades , e só querem e ganhar os votos destes Lusos descendentes e eles assim também têm desculpas para dizer que o orçamento já foi tudo gasto ( ninguém sabe o que fazem com tanto dinheiro ), e os outros políticos para ganhar o voto dos madeirenses , começam a disser que não pode ser assim todo o dinheiro gasto em retornados e que não há orçamento ou empregos ou casas para as pessoas de aqui, e a verdade e que todos os bons empregos e todos os privilégios são para os políticos e as suas famílias e amigos ;logo esta também o sector privado, incluindo ambos tanto os lusos descendentes como madeirenses aproveitando a situação começam a explorar e abusar dos trabalhadores, impondo condições de trabalho que não são legais (abusa de horários ,baixos salários ) e beneficiar das necessidades dos recém-chegados e até mesmo fazer pouco dos Madeirenses dizendo a os nativos de madeira que agora têm a venezuelanos que se permitem explorar e abusar e já não precisam dos outros madeirenses , e os governantes olhando para outro lado novamente apenas procurando os seus Interesses.
Não podemos continuar a lutar irmãos contra irmãos como tolos, temos e de refletir e decidirmos para lutar juntos e terminar com os aproveitadores e atacar as raízes dos problemas que são criados por os governantes não por nós. Refletir e trabalhar por nossa querida Madeira, agora juntos somos muitos.