O Congresso do PSD Madeira, atingiu hoje sétimo dia após o seu encerramento. No sétimo dia Deus descansou, mas Jardim nem por isso. Lúcifer tens gajo à tua altura...
Ficará na memória de todos. O clímax do momento mais importante da vida do PSD Madeira ter sido atingido logo no 2º discurso, de um conjunto de cerca de 50 palestrantes renovadinhos que tentaram se fazer ouvir a seguir a Jardim. Uma autêntica ejaculação precoce.
O Albuquerque ainda não percebeu como foi enganado com o alinhamento dos discursos. Deixar Jardim falar logo a seguir a si, não lembra a ninguém, só se estivesse drogado ao ponto de se considerar invencível. Depois para acentuar ainda mais o discurso de Jardim, a cereja no "topo do bolo" foi colocar Pedro Coelho, um discípulo de Jardim, a discursar com pontapés na gramática ignorado por uma plateia em êxtase com a derrota de Albuquerque. Foi de mestre. Merece o Óscar de melhor argumento de tragicomédia. Aguardamos as sequelas.
Pedro Coelho, o "Incabado" de Câmara de Lobos, deu pena, ainda deve ter pesadelos com aquela plateia, que literalmente o ignorou, com eles a tagarelar e elas em estado pós orgásmico, depois do discurso de Jardim. As militantes mais antigas sentiram abalos telúricos que lhes eriçaram os mamilos, há anos adormecidos, depois de escutar o velho macho alfa. Em ciência política este momento marca o fim de um ciclo. Tocou de finados para a Renovação no PSD.
Como habitual nestas situações o resto do congresso foi constrangedor por não ter mais para oferecer e a vergonha de já não excitar-se com os discursos seguintes, por mais que os discursantes bem que tentasse. Nenhum dos dotes orais e o empenho das companheiras e companheiros fez levantar o ânimo. Aquelas gargantas já foram mais fortes e chegaram mais fundo. O PSD perdeu o tesão, a confiança e a experiência que f… tudo e todos.
Agora sem tesão, naturalmente a culpa é dos outros. As selfies do Marcelo, o Costa, os cubanos e o mau olhado. Nem o vídeo porno que os companheiros partilharam em pleno congresso, ajudava. Gozaram da estrela porno da oposição, mas o PSD também está bem mole. Falta o motor de arranque ao PSD.
A propósito do presidente da República, o PSD reclama pelo 10 de junho ignorando que na verdade data mais importante para comemorar os 600 anos é o 1 de julho. Negam a data da própria identidade no desespero de justificar a sua incompetência nestas comemorações. O presidente da República acentuaria mais os 600 anos, na data certa. Tudo serve para justificar o falhanço. Sem tesão a culpa é sempre dos outros.
É na missa do sétimo dia que os membros da família começam a ter consciência da sua orfandade, da herança, de quem ficará com as cinzas, é quando perdem a vergonha e questionam quem terá o melhor quinhão da herança, quem serão os beneficiários do seguro e quem irá consolar a viúva.
Na missa de sétimo dia, estão presentes e ativos os que querem herdar o património, mas salientam-se sempre os que querem passar a ideia que nunca foram contra a família. Alegam que foram enganados durante estes anos pelos membros rebeldes da familia, que estes os devem ter drogado, pois não se lembram de ter abandonado o grande líder.
Isso foi evidente quando se formou a fila de lambe botas no beija mão ao regressado Cunha e Silva, quando se encerraram os trabalhos, e também ficou bem patente no discurso desesperado de Jorge Carvalho que elogiou até a medula Mìguel Albuquerque e ao mesmo tempo tentava agradar a Jardim, procurando o seu perdão quando estava sentado ao seu lado.
As fotos de Jorge Carvalho no congresso, ao lado de Jardim, mostram o seu desespero e a sua estrutura moral. A sua cara revela a surpresa e o medo de alguém que traiu Jardim. Procura agora resgatar a sua confiança política a todo o custo, mesmo que isso revele falta de dignidade e a sua enorme dimensão como verme. O seu olhar e gestos revelam o pico da lambutice. Se Jardim atirasse o microfone, sem dúvida que desatava a correr pela sala fora para o trazer de volta ao grande lider, Sempre com aquele olhar canino e submisso à espera da festinha na cabeça.
No CM acreditamos que Carvalho não deve conhecer Jardim o suficiente, ou está tão desesperado e disposto a tudo para agradar ao grande líder, mesmo que isso signifique eliminar mais companheiros, bajular o compadre e genro de Jardim e até bater na mulher. Ou seja, ser igual a si próprio. Nunca se viu tanta falta de vergonha e de valores no mesmo ser vivo desde o episódio de Judas e Jesus Cristo, com ou sem beijo.
Na missa de sétimo dia lá estão também os que procuram unir a família, para que não se perca tudo, nem que o bom nome caia na lama. Já é tarde. Muitos já prometeram favores aos inimigos e prometeram fidelidade eterna às novas amantes, que espreitam agora uma nova oportunidade para mandar lá em casa. Mesmo os falidos poderão ser um bom partido, alguns tem bons hábitos e contactos que permitem ascensão social.
Alguns dos artigos e opiniões que foram publicadas nas redes sociais e nos jornais, as opiniões sussurradas nas zonas de convívio, nos cafés e restaurantes nestes dias mostraram bem que há novas influências na gestão da família.
A esperança que Manuel António Correia regressasse à família antes da missa de sétimo dia ficou defraudada. Nada aconteceu. Não se quer misturar, nem no enterro nem na missa. Incompreensível para as tias e para os primos, ou seja, todas gerações da família não compreendem porque se afastou. Um dia talvez, regresse como aquele familiar emigrante que já fala com sotaque estrangeiro e não compreende metade do que preocupa a família. Perdeu-se.
A esperança agora é que os novos arranjos, uniões de facto e casamentos possam salvar o bom nome da família, mesmo que isso signifique vender as pratas e as falsas virgindades.
O grande desafio será comprovar quem mente ou não e quem vendeu a alma. Para isso basta reunir tudo e todos e fazer as partilhas, logo se verá quem ataca quem. Uma habilitação de herdeiros seria uma boa forma de começar e também auditar as práticas das últimas décadas. Acreditamos que tal não acontecerá, porque com a quantidade de laços de conveniência entre o PS, o CDS e o PSD (partidos do futuro governo de coligação), as auditorias irão morrer para salvaguardar as podres virtudes públicas. Somente acontecerá se a Justiça, que ainda não temos em Portugal, evoluir.
Poderemos vir a conhecer a verdade, mas será como a morte de Sá Carneiro. Todos desconfiam, alguns sabem, mas nunca será conveniente revelar. Nunca haverá paz, pão, povo e liberdade sem justiça.