O Extraterrestre da Mamas soube que foi por causa da famigerada Lei das Paridades, que o Dr. Miguel Albuquerque convidou a Doutora Susana Prada para Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais do XII Governo Regional da Madeira, e imagine-se lá, que por indicação (leia-se cunha) do também candidato a Secretário Regional de Educação. O desafio caiu que nem gingas para Susana Prada, pois ser professora de Geologia da Universidade da Madeira, no Departamento de Biologia e no Departamento de Ciências Exatas e da Engenharia num curso com cada vez menos alunos já não é garantia de estabilidade e de futuro.
Quem conhece a Universidade da Madeira sabe que as coisas por lá não estão fáceis, e por isso, cada vez mais, vemos ilustres doutorados a se promover a lugares de topo na Administração Pública, que o diga a Doutorada Pocinho platonicamente atraída pelos euros do Parlamento Europeu.
Susana Prada, ainda inexperiente nestas coisas da política, trouxe consigo os Doutorados mais queridos para a sua equipa do Ambiente, mas diga-se que o facto de ser Doutorada não é sinónimo de clarividência política e as suas escolhas pessoais foram um rotundo fracasso.
Conhecida como mulher de ideias fixas, e só porque a figurinha lhe estava atravessado na garganta, poe logo na alheta o então presidente do Concelho de Administração da Águas e Resíduos da Madeira, e nomeia para o seu lugar uma engenheira que ficou conhecida pela sua irascibilidade.
O que parecia ser fácil para uma Doutorada tornou-se num interminável pesadelo e, em pouco meses, o Doutorado nomeado para liderar as florestas da Madeira é comido vivo e exonerado sem piedade. E foi assim, sem surpresas, que foi substituído pelo homem de confiança do Rocha da Silva.
E desde então a sangria no Ambiente não parou. Pouco tempo depois a recém nomeada Diretora Regional do Ordenamento do Território e do Ambiente bate com a porta, mas foi logo substituída por outra Diretora, e como não há duas sem três, a segunda não aguentou muito tempo e foi finalmente substituída por uma terceira. Resumindo, parece que o Reduzir, Reutilizar e Reciclar na DROTA não está a funcionar.
E como se isto tudo não bastasse, começa-se a assistir a uma dança de cadeiras constante, e entre exonerações e nomeações, com novos Assessores e Técnicos Especialistas, alguns ainda imberbes, e tão especialistas em Ambiente que vieram poluir, ainda mais, a orgânica da Secretaria. Infelizmente parece que ninguém se entende no meio do lixo.
Concluindo. O clima de instabilidade no Ambiente é tão grande que ninguém sabe em que segunda-feira são nomeados uns e exonerados outros. Alheios a isto tudo estão os funcionários fartos e saturados de tanta mudança e indefinições, mas, segundo consta, até setembro manda quem pode, e obedece quem tem juízo!
Agora oremos para que a Digníssima Senhora Secretária Regional não fique melindrada com este artigo e não encontre motivos suficientes para apresentar queixa no Ministério Público, mas se o fizer, vista algo mais casual para a fotografia, porque da última vez aqueles dourados e negros na indumentária deram-lhe um ar pindérico de emigrante venezuelana.
Tenha dó!
Quem conhece a Universidade da Madeira sabe que as coisas por lá não estão fáceis, e por isso, cada vez mais, vemos ilustres doutorados a se promover a lugares de topo na Administração Pública, que o diga a Doutorada Pocinho platonicamente atraída pelos euros do Parlamento Europeu.
Susana Prada, ainda inexperiente nestas coisas da política, trouxe consigo os Doutorados mais queridos para a sua equipa do Ambiente, mas diga-se que o facto de ser Doutorada não é sinónimo de clarividência política e as suas escolhas pessoais foram um rotundo fracasso.
Conhecida como mulher de ideias fixas, e só porque a figurinha lhe estava atravessado na garganta, poe logo na alheta o então presidente do Concelho de Administração da Águas e Resíduos da Madeira, e nomeia para o seu lugar uma engenheira que ficou conhecida pela sua irascibilidade.
O que parecia ser fácil para uma Doutorada tornou-se num interminável pesadelo e, em pouco meses, o Doutorado nomeado para liderar as florestas da Madeira é comido vivo e exonerado sem piedade. E foi assim, sem surpresas, que foi substituído pelo homem de confiança do Rocha da Silva.
E desde então a sangria no Ambiente não parou. Pouco tempo depois a recém nomeada Diretora Regional do Ordenamento do Território e do Ambiente bate com a porta, mas foi logo substituída por outra Diretora, e como não há duas sem três, a segunda não aguentou muito tempo e foi finalmente substituída por uma terceira. Resumindo, parece que o Reduzir, Reutilizar e Reciclar na DROTA não está a funcionar.
E como se isto tudo não bastasse, começa-se a assistir a uma dança de cadeiras constante, e entre exonerações e nomeações, com novos Assessores e Técnicos Especialistas, alguns ainda imberbes, e tão especialistas em Ambiente que vieram poluir, ainda mais, a orgânica da Secretaria. Infelizmente parece que ninguém se entende no meio do lixo.
Concluindo. O clima de instabilidade no Ambiente é tão grande que ninguém sabe em que segunda-feira são nomeados uns e exonerados outros. Alheios a isto tudo estão os funcionários fartos e saturados de tanta mudança e indefinições, mas, segundo consta, até setembro manda quem pode, e obedece quem tem juízo!
Agora oremos para que a Digníssima Senhora Secretária Regional não fique melindrada com este artigo e não encontre motivos suficientes para apresentar queixa no Ministério Público, mas se o fizer, vista algo mais casual para a fotografia, porque da última vez aqueles dourados e negros na indumentária deram-lhe um ar pindérico de emigrante venezuelana.
Tenha dó!