Queimado mas não morto


Cafôfo atingiu o seu ponto de não retorno, portanto, a imagem que ganhou até aqui não muda e é a que vai chegar às eleições. Convicto de que assim ganha tem o PSD nos bastidores a fazer diabruras.

Cafôfo anda a pintar fachadas e o PSD anda com pedreiros nas fundações. Para chegar à pintura é preciso de tratar do resto antes, portanto a eficácia estará com o PSD sob o ponto de vista dos votos.

A qualidade dos políticos que temos trazem a democracia a bandalheira, por isso não se ouve ideias nem debate, só querem levar as pessoas pelas festas, ofertas e compras. Acabaram-se as campanhas ideológicas, a convencer pessoas pelos projectos.

É assim, com gente vazia para nos Governar, que alguns vão chegar ao poder sem condições. Se Albuquerque teve uma maioria absoluta mentindo em 2015 e, não cumprindo com o que interessa, daqui para a frente ninguém se compromete com nada para ficar livre de Governar como bem entende.

Para mim, estas são as eleições em que devemos dar voto de confiança aos mais pequenos. É uma acção de protecção do povo, com fraca escolha pulveriza o poder, é preferível perder tempo do que penhorar com contratos blindados por 50 anos. Faço-me entender? Pode votar agora e condicionar a vida por 50 anos porque nunca há dinheiro ou coragem para pagar indemnizações.

Em princípio, os cabeças de lista dos "pequenos" são o que há de melhorzinho, se votarmos na bipolarização vai vir um saco de gatos com pulgas atrás da cara de campanha. Como sempre aconteceu no PSD Madeira, depois vem o Jaime Filipe, o Carlos Rodrigues, o João Paulo Marques, o Tranquada, Eduardo, o Marques, a Rubina, o Adolfo, os drogados e fugitivos ... se fosse para votar directamente neles acaso estavam no Parlamento?

Queremos o PSD? A maioria não quer. Queremos o Cafôfo? É difícil dizer que sim. Há líderes que são meros figurantes e herdam a qualidade, ou não, dos assessores ou dos Grupos Económicos. Se de um lado saliva Sousa do outro saliva Ramos e ai por diante. Justo o que queremos acabar.

Assistam por favor ao filme, um paralelismo cruel de carecas no bunker dos idiotas, é evidentemente uma boca para Paulo Cafôfo: