Cai o General mas não a Madeira Nova

Planeta do DN Madeira
Mais depressa cai um General na Madeira por permitir que um civil faça um disparo de canhão do que, esse mesmo civil, enfrente as consequências da Justiça pelos seus actos de compadrio e influência na administração pública.

O civil e empresário de regime tem uma inspecção automóvel a funcionar com uma licença obscena, ganha não se sabe como. O Tribunal ditou sentença, tudo está esclarecido mas nem o empresário vê a licença retirada para ir novamente a concurso nem o Governo Regional assume e paga a coima dos seus actos. Digamos que o empresário é como o Governo, adiando para não pagar, entretanto a Justiça esfuma-se em actos de dilação, quem deveria ganhar vê-se lesado, o contribuinte tem sempre a espada de mais uma despesa de milhões ao pescoço por gestão danosa.

É preciso outra responsabilidade, outra Justiça e melhores pessoas para tomar conta de cargos públicos. A Madeira está a ser assaltada e isto vai acabar mal, como sempre imensa pobreza com meia dúzia de ricos que abusam do poder. Passamos por umas eleições e, com poucas semanas, já vivemos o mesmo clima que antes, uma estrumeira de casos que enojam o cidadão comum.


Como é que voltam a ganhar? Só se explica com a proporção que a teia já tomou e que compra toda gente. Estou sinceramente farto deste lugar de *****. Enoja-me energúmenos como o Carlos Rodrigues a fazer paralelismos com Lisboa defendendo o General tombado por um abusador da Madeira Nova, à qual Carlos Rodrigues pertence. Podia-se tolerar a situação mas tudo isto acontece porque na Madeira já não há separação de poderes e tudo se mistura, quando é analisado no continente os assuntos ganham outra realidade. Andamos num Regional Porreirismo de rouba e deixa roubar, os cargos têm assas arrastadas e amizades a mais, ninguém exerce nem comanda o gamelão.


Enviado por Denúncia Anónima 
Domingo, 27 de Outubro de 2019 10:47
Texto, título, recorte e foto enviados pelo autor.

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