Jorge Carvalho pode ser a primeira baixa do Governo


Jorge Carvalho poderá ser a primeira baixa do executivo de Albuquerque se houver algum pingo de honra na depravação total que é este governo. A Justiça está a topar e a decidir ...

Efectivamente, na ânsia de acusar o professor Joaquim da escola do Curral da Freiras, atropelos à lei e o forjar de situações ocorreram. O professor Joaquim ganhou na primeira instância o processo que o opõe à Secretaria da Educação, logo a Jorge Carvalho, o que confere não só a razão do lado do professor como aquelas acusações estão insustentadas, muitas forçadas ou forjadas.

O que a decisão do tribunal deveria gerar, em Jorge Carvalho, é o instinto de colocar o seu lugar à disposição se quer mostrar que estava de boa fé e assim, outro governante sem contágio regularizava a situação. É claro que nesta terra pratica-se uma grande variedade de crimes no governo e "ninguém vai preso" e muito menos alguém se demite. Isto significa que ao estilo Autonomia Africana, a "pena" deve ser comutada por um elogio de "quero, mando e posso" de Albuquerque e mais uma tremenda "vergonha" da Madeira a nível nacional.

Tic, tac, tic, tac, o tempo passou a contar para os dois. Agora já não há o poder abastado a festejar com espírito natalício, enquanto o outro passa mal e dá prazer ao secretário em "espírito natalício", no seu mais completo cinismo, talvez nas barracas dos amigos. Tic, tac, tic, tac:


A coisa está tão negra que a inspectora do processo na Secretaria da Educação já foi despachada que, apesar de estar a mando do Secretário, será o pode expiatório que foi incompetente a gerir o processo. Coisas para que os abana-cabeças por um tacho devem aprender, são usados, não usam. A Inspectora foi destacada para o Banco Alimentar, um lugar de caridade para quem se presta a estragar a vida dos outros na política.

Mas, na escola do Curral as coisas não serenaram, o assédio moral e perseguição continuam, a Secretaria também pôs um processo disciplinar à vice-presidente do Joaquim de Sousa, na altura da sua Presidência naquela escola.

Entretanto, mais lenha vai caindo no braseiro, o Sindicato Democrático dos Professores, afecto ao PSD, tem problemas graves devido à construção de habitação social e isso envolve figuras conhecidas que são próximas ao Secretário Regional e que atacaram o professor Joaquim de Sousa. Ou seja, invocam moralidade ao professor mas estão envolvidos em práticas dolosas e nada ... morais.

Com este ambiente não poderia haver jantar de Natal de sucesso ...

Já ontem, um professor muito bem informado dava umas luzes sobre o que se estava a passar mas, a malta aguarda pelo preto no branco que pode fazer Jurisprudência noutros casos, não tão mediáticos e tão compulsivos. Há outros casos de afastamentos de Conselhos Executivos, o secretário da educação tem actuado com a justificação da falta de alunos para unir ou transferir escolas para espaços de ensino sob domínio do PSD Madeira, com militantes social democratas no conselho directivo ou que pelo menos fazem o jogo do poder. Como é o caso da escola a leste na capital que se fundiu com outra para ficar um espaço disponível para uma novel Casa do Povo, basicamente uma sede partidária com dinheiro do erário público e instrumento promocional dos social democratas, que há-de consagrar o seu estatuto de IPSS para poder receber mais dinheiro.



Mas este Joaquim de Sousa é homem que não tem muita sorte, não sei se experimentou a política como escudo para a sua situação mas, a pesquisar uns elementos que me faltavam, encontrei este parágrafo no próprio CM que quero copiar:

"Outro partido que pode parecer ser, nem carne, nem peixe, mas que é tendencialmente de Direita, é o partido ALIANÇA, fundado pelo irreverente Santana Lopes, e representado na Madeira pelo Joaquim Sousa, o tal professor do Curral das Freiras perseguido pelo PSD, que se não for eleito para a Assembleia Regional corre o risco de ser o próximo preso político da Madeira." (LINK)

Ao que parece, se meter com gente do PSD dá sempre "barraca", se o homem estava numa luta leal na democracia regional, aproveitando o tempo que a Secretaria da Educação o remete ao castigo, o apoio de Santana Lopes ao PSD Madeira quando veio cá "apoiar" o professor Joaquim nas Regionais, só mostrou quão a leste estava Santana Lopes da realidade e, tal como em Lisboa, procurava casamento com o PSD para poder se assomar à mesa do banquete. A estratégia deu para o torto em todo lado, não é disso que o povo anda à procura. Mas, não só lixou o Aliança politicamente na Madeira como o inimigo do seu candidato na Madeira, secretário da educação, ainda se riu a bom rir com a palhaçada. Joaquim de Sousa só poderia se demitir da cúpula do Aliança na Madeira.

Aguardemos pelos documentos públicos.

Enviado por Denúncia Anónima 
Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2019 14:56
Texto, título e links de Facebook enviados pelo autor. Ilustração inicial CM.