Não faço a mais mínima ideia de como é filtrada a informação na Venezuela mas faço ideia de como nós madeirenses podemos a ficar à mercê da manipulação se toda a comunicação social, e respectivos jornalistas corrompidos, se puserem a dar o que o poder musculado nesta democracia autocrática da Madeira nos impingir. Esse que se concentra num fantoche governante, que nem é o presidente, para controlo absoluto (aqui sim "está tudo controlado") para usufruto do seu verdadeiro patrão que não é o povo eleitor. Tudo isto possível ascendendo ao poder por via de eleições democráticas, mesmo com eleições periódicas na democracia onde quase todos estão tão vendidos como os jornalistas.
Um dia destes, saímos à rua, como quem diz da Madeira e depara-mo-nos com um mundo novo que não é propriamente o que vendem por cá. Vai ser doloroso, um pouco como a experiência da senhora que saiu no JM. Andamos a agredir toda gente pensando que diz-se e passa e eu acho que não vai ser assim. O episódio é mais um (2) de uma governação de ilha que não quer saber dos seus, nem das ligações, antes de tomar decisões drásticas. Ninguém lhes paga as despesas. Ficar apeado um mês fora pode deixar alguém condenando financeiramente ou isolado sem ajuda numa pobreza tão estrangeira como venderam o vírus.
Reparo: nas redes sociais anda uma xenofobia madeirense que vai trazer péssimos resultados, somos 250.000 num rochedo, não mais do que isso. Quando encherem o peito de povo superior lá fora vão se rir à gargalhada. Oxalá que nunca comece uma doença aqui e nos tranquem cá dentro sem ajuda com a Saúde que temos, aí muitos vão aprender umas coisas à pressa.
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