As inspeções automóveis na Madeira são o que poderíamos chamar de crime exemplar. Um crime, porque estamos perante uma ilegalidade grave que prejudica toda a população. Exemplar, porque não é um caso isolado, mas sim um exemplo das falhas da nossa autonomia.
Uma dessas falhas é a fragilidade das nossas entidades reguladoras. As grandes negociatas na Madeira são possíveis, porque não há reguladores fortes e isentos que as impeçam. O monopólio dos portos existe, porque a APRAM é uma sociedade comercial dominada pelo governo regional; e a atividade ilegal do CINM tem sido permitida pela AT-RAM.
No caso das inspeções automóveis, a entidade em causa é a Direção Regional de Economia e Transportes Terrestres (DRETT). Isabel Rodrigues é a diretora regional e o responsável governativo é Rui Barreto. Ainda que Barreto não tenha sido o autor deste imbróglio, é ele que deverá encontrar uma solução.
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Domingo, 26 de Abril 2020 14:46
Todos os elementos enviados pelo autor: Flávio Sousa