Começa a ser cada vez mais claro que enquanto não houver uma vacina, o que muitos pensam estar ao alcance até ao fim de 2020, nenhuma estratégia de confinamento vai resolver a questão do Covid-19.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, começou a soltar realidades, diz que pelo menos até ao fim do ano, os mais velhos os idosos devem ficar isolados e com contactos limitados porque "é uma questão de vida ou de morte". Também ficou claro que o Turismo, que implica naturalmente a deslocação de pessoas, vai ser especialmente afectado pela natureza contagiosa do Covid-19 e que, para já, se desaconselha a reserva de viagens para o Verão. Aviação, hotelaria e cruzeiros estão com más perspectivas e atingem em cheio a Madeira.
Não é necessário viver num país em desenvolvimento para que as consequências de tudo isso sejam motivo de preocupação. Mesmo que os países ricos consigam conter o contágio nos próximos meses, a Covid-19 podia regressar em força se a pandemia permanecer grave o suficiente em outras áreas do mundo. Certamente será apenas uma questão de tempo até que uma região do planeta infete a outra"
Parece que ou morremos de Covid-19 ou morremos pela economia. Estes tempos de exigência, maus para todos, colocam em particular evidência a natureza das políticas e opções tomadas pelos governos. A Madeira, que tem um modelo da década de 80, na base de investimento público, verá todo o seu orçamento dirigido ao social, até porque o índice de pobreza o obrigará.
A remarcação dos diversos cartazes turísticos regionais, que não se efectivaram até ao momento, terão em breve novo revés.
A remarcação dos diversos cartazes turísticos regionais, que não se efectivaram até ao momento, terão em breve novo revés.