Caríssimos, antes de mais as minhas saudações e obrigado pelo vosso trabalho e serviço em prol dos madeirenses. Não tenho quaisquer dúvidas que este empreendimento, o Correio da Madeira, é muitas vezes penoso e repleto de sacrifícios pessoais.
Se considerarem que este texto tem algum mérito, agradeço que o publiquem e que façam as alterações que acharem pertinentes.
Vivemos o fim dos tempos! É esta a realidade a que me resignei recentemente, pois vejamos ...
Observamos impávidos e serenos ao saque e destruição dos nossos recursos naturais, a "orgia" de interesses privados de variada ordem, na função pública, que nos lesa a todos mas que beneficia sempre os mesmos. Há má afectação/gestão danosa das nossas mais-valias, há erosão dos nossos valores e qualidade de vida porque, para o poder politico, a equidade social é uma anedota e a prioridade está em aumentar o saldo positivo do próprio bolso, e não das contas públicas.
Hoje em dia, em que o comércio regular se encontra em declínio, constatamos que o comércio da venda de almas vai de vento em popa e é feito sem grande pudor. Estas almas vendem-se por favores, dinheiro, benefícios a filhos (prestem atenção aos alunos que entraram em certos cursos, nos últimos 40 anos, e de quem são as suas famílias), cônjuges ou outros familiares.
Assistimos aos padres que incitam o voto a quem nos empobrece e nos escarna, aos pseudo jornalistas que apontam o dedo as ideias new age do líder da oposição, mas que se "esquecem" de mencionar à maioria católica da nossa população que, aqueles que nos governam, se venderam a maçonaria (inimigo número um da IGREJA). Para um católico não há 2 senhores.
Somos espectadores apáticos da perseguição atroz de toda e qualquer voz que discorde deste regime ditatorial camuflado de democracia, onde existe violência quer física como mental contra todos aqueles que se insurgem contra o status quo desta pocilga. Estas acções são, muitas vezes, feitas através do uso abusivo de "forças" e meios públicos. Os mesmos que são pagos por todos nos, através dos nossos impostos directos e indirectos, e deveriam zelar pelo bem de todos, e não apenas de alguns. Em que cidadãos honestos vêem que os seus próprios emails, chats, chamadas telefónicas, etc. são devassados ... Até o Facebook já pergunta se conhecemos uns mirones que espreitam as nossas páginas, embora nunca tenhamos procurado por tais indivíduos, nem sequer tenhamos "amigos" em comum. Estas almas procuram saber quem apoia o Correio da Madeira, através de quem lhes dá "likes" e comenta. Mas aquilo que ainda não se aperceberam ou não querem acreditar é que que são eles próprios que estão a ser cada vez mais observados e escrutinados.
Também não deixa de ser irónico que existe tanta preocupação com meia dúzia de "ressabiados", mas pouco ou nenhuma para com o cada vez maior número de indigentes, "agarrados" e crime violento (assalto a bancos) que é noticiado pelos meios de comunicação. Até barcos afundados em circunstâncias menos clara já temos ...
Isto não é a pérola de outros tempos, é um esgoto a céu aberto que está perto a explodir. Que se lixe o zen, queremos "sangue"!
Segunda-feira, 4 de Novembro de 2019 12:50
Texto e título enviados pelo autor. Ilustração CM.
Texto e título enviados pelo autor. Ilustração CM.