Desde há alguns dias, uma série de pessoas desmentem o Governo Regional: utentes do serviço regional de saúde sobre outros serviços que começam a falhar, como o tratamento de alguns doentes com cancro. Presidentes de câmaras que não são informados das decisões do GR mas que este menciona estar tudo tratado, por exemplo a câmara de Machico em relação à Quinta do Lorde, etc.
O governo regional não respeita autarquias tal como não respeita ninguém na república, leis, constituição, até os próprios madeirenses no estrangeiro. Eu deixei de ver as conferências de imprensa porque são tudo menos o que Marcelo Rebelo de Sousa, enquanto Presidente da República, pediu: transparência. É tudo muito engonhado, com muitas palavras, com trechos publicitários, farto daquilo.
Numa destas últimas publicações do Correio da Madeira falava-se do Estado de Ditadura, aliás muito bem explorado, a partir desse momento comecei a pensar no que acabei de expor. Não acho que governar seja fácil neste momento quando o governo regional se dedicou ao tachismo em vez de incorporar pessoas úteis. Até determinados secretários passaram a perfeitos inúteis ou então são alvo da prepotência e da tentativa de capitalizar popularidade na luta Albuquerque/ Calado. Estamos num tempo de pessoas úteis, corajosas, com mérito e conhecimentos mas elas faltam. Comecem a deixar de pensar só em cada um para se pensar em todos.
O Diário de Notícias mencionou que em 2080 a nossa sociedade (madeirense) está "morta", com demasiados idosos para tão poucos elementos activos. É agora que estamos a falhar, estamos a ver em directo, ninguém consegue viver, procriar, ter estabilidade nesta ilha de meia dúzia.
Não vamos bem, não senhor, o rei vai nu.