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A Associação de Empresas de Trabalho Portuário de Lisboa (A-ETPL) admite não ter condições para satisfazer os serviços mínimos decretados pelo Governo, durante a nova greve dos estivadores, devido à insolvência que atravessa e à saída de trabalhadores."
Quando tens dinheiro, mandam as regras da boa gestão que faças uma diversificação da carteira de investimentos mas, como somos uns pelintras, fazemos as contas em ferries.
Aproxima-se uma crise mundial por várias razões, a travagem a fundo da economia à conta do Covid-19 já se fez notar nas bolsas e de facto com as pessoas em quarentena em localidades, áreas e países não se pense que o mundo vai ser o mesmo. as empresas vão "ceder", como as companhias aéreas, transportes em geral, fábricas (não se fabrica e empacota de casa pelo computador), etc.
Somos uma ilha, mental, governativa e no mapa, só os monopólios é que não percebem, nem sequer o GR sequestrado por eles. Pedro Calado mostrou-se aflito com o caminho que isto leva, há uma semana lançou um grito pelos serviços mínimos para o qual qualquer um concorda, até os "malvados" de Lisboa. O problema é pôr em prática. é que a greve dos estivadores, para além de deixar de ser por horas e passar a ser total, conta com a solidariedade dos estivadores espanhóis, significa que aquela solução para rumar os camiões para um porto a funcionar ... só em França! É incomportável mas foi o que o Governo da Madeira anda a pedir há muito.
TAP está cara e cara vai ficar com menos voos, portanto, não há mais lugares disponíveis para que a lei da procura e da oferta funcione a nosso favor, corta-se no número de voos e fica tudo igual. É como a OPEP e o crude mas nisto os players não brigam. Já agora, vamos ver o preço da gasolina aqui para que preço vai ...
Dentro de todas as contingências, o ferry volta a se revelar a solução ideal, se tivéssemos apostado em diversificar as soluções de transporte marítimo de carga e com passageiros. Hoje teríamos menos problemas em que pensar, não precisávamos de estivadores. Quanto ao Covid-19, nada a fazer, a não ser rastreio no embarque e na saída, porque ao menos as pessoas não estão confinadas como no avião e têm uma exposição menos gravosa. É a solução de transporte mais vantajosa em todos os prismas. É doloroso, não é? Ainda por cima mais barato.
Quando não for viável viver na Madeira emigramos, podem estar certos. Depois dividam os concelhos pela meia dúzia de famílias que são donas Disto Tudo. Todos nós, patas-rapadas e estivadores, vivemos de ar e elegemos idiotas para governar a vidinha dos lobistas. Vão brincando, quando vier a tempestade perfeita é avançar porrada nesta gente.
É tempo de fazer umas comprinhas adicionais, à conta do Covid e do monopólio. Viva a boa governação.
É tempo de fazer umas comprinhas adicionais, à conta do Covid e do monopólio. Viva a boa governação.