O Oliveira está com o pau no ar ...


... e quando desce avança um arraial de porrada.

Bum Dia seus caronas ... lol, quantos e quantos de boleia para tachinhos, aqui dá mais caronas do que coronas ... já vamos em 5 meses nisto. Só o orçamento, que põe tudo de calças na mão, é que não há maneira de aparecer. Enquanto Lisboa paga enfia-se ...

Isto tá reles! Depois do Blandizinho se ter dedicado mais à bebida do que às letras a coisa ficou turva e a ovelha negra vendeu ao nosso "querido" Soisa um Diário bem vintage de Família, um gajo de capa de revista fofoqueira que se diz dono da Madeira. Só não é dono daquele mês e meio que se sabe no Porto Santo ... sua bandida. Ai meus jornalistas da Isabelinha, vocês não me ponham o gajo a vender tudo? Depois podia ir para a Rússia, penso que todo magnata tem passaporte de lá ...

Está tudo sentado a ver no que vai dar o Diário nas mãos dum pato bravo, ao primeiro descuido com brinquedo vintage, sem independência editorial, vai dar diabruras. Jardim dizia que Deus não castiga nem com pau nem com pedra, dito velho, estão a ver como o jarreta não acerta nenhuma? Para não dar nas vistas pela ordem do ditado popular, o DN começou pelas pedras do Banquetes, o que diz que se não rouba não pode fazer negócio e logo a seguir vem pau nas arcas aos domingos. Agora não se sabe se foi como pau no olho ou se caralhinho na poncha. O que sim se sabe é que isto parece um teste de sabor Planta, dá-se-lhe gás a ver a fibra do dono mas isto pode dar uns Renovadinhos de 2015, eles eram tão queridos no início da Assembleia, há muito tempo para o Soisa mostrar o que é ...

Já não se pode confiar nestas alminhas, eu Lúcifer a ver uma oportunidade para mandar isto por atacado para o Inferno e aparecem-me ainda mais refinados, pelo menos o Director e o Sub-Director, o Soisa da escrita continua beijoqueiro da coligação na casa que paga e no Dossier de Empresa. Felizmente que tem andado mais fora do "Para-lamento" porque aquilo já era sexo a toda hora. Nisso o jarreta acertou, é uma casa de loucos, tem o hiperactivo do Fonseca, o sestas do Cafôfo, o Chewbacca do Ramos, o que fala estrangeiro das Igrejas,  o CR0 que só impressiona pelos decibéis e a cagança, os entramelados todos da bancada dos vencedores que andam a apanhar ... exactamente ... do CDS, o soberbas do Rodrigues, os Vices quais ministros sem pasta com condutores que fazem tricot o dia todo e para não me alargar mais, a Imobiliária ALR que agora leva os edifícios do parlamento aos eleitores para dar mais despesa ... em favor dos amigos ... os deputados são deficientes sem perninhas. Ainda vamos ouvir falar ...

Está uma época boa para notícias, devia ser para o sestas, vulgo professor mentiras no lado da ave das cinzas mas não enxerga boi quanto mais uma manada a vir em contra, era um gajo porreiro para o jornalismo. Se eu fosse a Isabelinha diamante de Angola metia o sestas no consórcio dos jornalistas para rebentar com aquilo tudo. Mas prontes pá, isto é tão grande, maior e melhor mais bom que ... que até chateia ninguém pegar nesta pedra do Atlântico com uns nativos com um ego 10 vezes maior do que a ilha. Com jeitinho ainda roubam a pedra e fica uma de betão com garantia de 5 anos para vir comer rendas. Eu imagino os pestes dos antigos como não andam agora a gozar de rendimentos ... mas sempre puros, decentes, honrados de dar missas ao domingo.

O sestas ... ó diabo, é parecido com o Unas mas sem cabelo, faz um cagaçal na campanha que isto e aquilo e na oposição não passa de um berlinde inerte, têm que ser as redes sociais e alguns jornalistas, que não vão para o inferno, a fazer o servicinho. Na campanha promete Douradas e na oposição vai à Poita comer peixe selvagem, resultado ... promoção por água abaixo. Se calhar é por ter um cubano totó ao pé. Grande bosta saíram-me estas promoções! Do Unas e do Sestas.

Cá para mim o Diário vai ser de duas partes se não for três. os beijoqueiros do sistema, os beijoqueiros do Sousa e o núcleo duro beijoqueiros do editorial. A única maneira disto endireitar é a "empreitada de jornalistas" de fora usar a Isabelinha para ir buscar o resto da ilha ou a Justicinha de alcofa ficar com o pau no ar e fazer alguma coisa por esta gente que não pode construir vida para além dos lóbis. Se o Governo desaparece com os bons, os jornalistas íntegros podem ficar sem comer por causa da bandidagem que cresceu como quis. É bom tirar o chapéu de vez em quando. É bom ver jornalistas assalariados com deontologia a arriscar o coiro no meio deste cenário de doidos. Serve para mostrar aos banzanzas do Governo que em vez de agachar a orelha podiam fazer alguma coisinha pelo bem público mas, fornada de partidos só dá palhaços.

Águas de Março

É o pau, é a pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento vetando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da ciumeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de a tiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terça
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração