Para o madeirense não existe plano de contingência, o GR parte do pressuposto que estamos na Madeira e não precisamos de mais nada, as companhias tratam do resto e pronto. Isto deve ser o pensamento de um secretário com motorista e cunhas ou prioridades no embarque.
Se ficamos entalados em Lisboa com a inoperacionalidade do Aeroporto da Madeira, e não temos família para levar e pôr no Funchal, deixamos o carro no Aeroporto da Madeira que, como sabem, tem um custo nos estacionamentos que escaldam. Uma exploração aqueles preços. O Governo Regional deveria usar aquele terreno que vai da saída do aeroporto para a via rápida até Machico para estacionamentos Low Cost. O terreno é uma faixa comprida que vai da dita saída até ao início dos pilares da pista. Muito espaço. As pessoas são muito comodistas mas experimentem fazer o que digo que vão ver os madeirenses aderir e os funcionários do aeroporto também. E a Vinci que se lixe porque as taxas do aeroporto são caríssimas e o estacionamento também.
Outra situação é a remarcação das passagens dos voos cancelados. Para que serve ser avisado para não ir para o Aeroporto da Madeira se depois o único balcão que existe é o do aeroporto? A TAP fechou o balcão do Funchal. E para que servem os telefones se ficamos horas à espera de sermos atendidos e, se o atendedor automático atende, não só pagamos a chamada como o valor acrescentado! É um regalo para a TAP ter gente à espera de ser atendida porque está sempre a facturar. Quanto mais demora mais ganha. A TAP, com culpa ou não, se falha o serviço de transporte aéreo, põe-nos a pagar cada segundo porque o call center não dá vazão. Podemos gastar um dinheirão e nunca sermos atendidos! Ou cai a chamada ou nós mesmo não podemos esperar mais e começa tudo de novo depois. Isto não está certo!
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