França Gomes, Miras e Porrada.

Bom dia, era possível colocar as declarações do Dr. França Gomes ontem na RTP-M? O que tenho a dizer tem muito a ver com aquilo que o doutor disse numa entrevista num jardim, penso que é fácil de darem com elas.

O tachismo partidário já chegou à medicina? Agora bom médico não é por mérito e resultados na saúde das pessoas mas pelo cartão partidário? Que lugar é este? O que estamos a construir? Com a influência que o Governo Regional tem na sociedade e na economia da Madeira, vamos assistir só a uma parte da população com direito a progredir na vida?

A censura é o imposto da inveja sobre o mérito.

Laurence Sterne

Ontem reparei na celeuma que se levantou com um indivíduo a falar de um tema proibido mas que anda na cabeça e muitos madeirenses, os luso-descendentes. Se calhar não se vê os necessitados mas só os que exibem a sua forma de ser e investimentos, é que só o custo da passagem aérea faz-me pensar que na Madeira só está a nata, os pobres portugueses necessitados continuam na Venezuela e ninguém quer saber deles. Acho que deveria haver moderação de todos mas sobretudo outra acção com aqueles que estão lá! Aqui desconfio que recebem apoios mas estão todos bem, o que dá razão às criticas naquele texto ... depois vem a dualidade de critérios e o passar à frente que dá confusão. É que não se notou aqui, com madeirenses antes de surgir o problema dos luso descentes, por exemplo nas casas, a mesma aplicação. Isso fere a vista. Também é preciso ressalvar que estamos a falar de um certo tipo de Mira do também "quero. mando e posso" porque há gente muito querida e amorosa no seio dos luso-descendentes mas paga o justo pelo pecador. Esta ressalva era importante se fazer porque só falamos de alguns.

Quanto à pancadaria em frente às Vespas, acho que há cinismo de todos, isto é um deixa andar e quando sucede algo passam todos a virgens a enviar declarações bonitas para se porem de parte. Quem anda na estrada, vê estacionamentos e o respeito pelo espaço pessoal de cada um, os ambientes em muitos empregos, etc, sabe que a sociedade está em ferro incandescente para malhar. Isto tudo parte dos exemplos que não temos. As contínuas excessões criaram injustiça e revolta. Depois existem de facto uns grupelhos de bad boys nascidos na abundância ... a selvajaria não é pobre que não tem para gastar, são filhos das excessões ...