Bastiões em perigo


A coligação negativa que governa esta ilha desde que Paulo Cafôfo enfiou Albuquerque no bolso em Setembro passado (sim porque o ***** ** foi obrigado a mentir escandalosamente aos venezuelanos, baixar as calças aos jardinistas e chamar o velhinho em pessoa para dar uma mãozinha que a coisa estava preta) prepara-se para tomar de assalto todas as Câmaras quando puder dentro de dois anos. Fica aqui o aviso para os mais distraídos: olho no fogão!

Ouvir o Barrete, na noite eleitoral, afirmar que a esquerda havia arrecadado uma derrota, foi tão ilusório quanto o amor que julga viver neste período, e que terá apenas, e só, a duração de 4 anos, porque deverá, certamente e também erradamente, contabilizar apenas o número de mandatos mas não o número de votos. É só fazer as contas (honras feitas a Guterres).

A esquerda fraccionada obteve maior número de votos e esse foi claramente o maior erro de Paulo Cafôfo e sua cúpula Socialista que julgou poder vir a obter uma vitória sem o apoio dos ditos pequeninos. Esse erro ficou assinalado e mais assinalado ficou que Paulo Cafôfo e Miguel Silva Gouveia são mais fortes quando apoiados por JPP e BE e todos quantos vierem por bem. Que sirva de lição para as lutas que se avizinham, perdeu-se uma importante batalha mas a guerra não está perdida. 


Voltando ao que aqui me traz pela primeira vez, Miguel Silva Gouveia e Filipe Sousa estão com os seus bastiões ameaçados. Os inimigos fortalecem-se nos braços uns dos outros. PSD e a sua filial CDS apontam armas para Funchal e Santa Cruz e fazem o possível e impossível para fazer esquecer as desgraças financeiras e elitistas em que estes concelhos estiveram mergulhados durante anos. Esqueceram-se que faliram ambas as Câmaras, esqueceram-se das centenas de milhares de euros que custava o Funchal Jazz para os "amigos da Dona Branca" vestirem os fatos novos e aquela gravata de 100 euros, esqueceram-se dos 37 milhões de dívida deixada em Santa Cruz e dos 100 milhões no Funchal, esqueceram-se das licenças passadas a três-pancadas como foi o caso do Fórum Madeira, entre muitos outros esquecimentos. O meu director comercial diria que é a chamada memória selectiva activada.


Mais ignóbil do que o PSD assobiar para o lado é o CDS fazer vista grossa a todos os atropelos feitos a tanta gente no passado bem como no presente. Aquando dos julgamentos de Nuremberga outros houve também que nada tiveram que ver com os crimes perpetrados contra os judeus. A história e o tempo encarregar-se-ão do CDS e do Barrete tal como se encarregaram da Miss Eucalipto. 

Os munícipes de Funchal e Santa Cruz haverão de se recordar dos apoios financeiros que obtêm hoje. Haverão de se lembrar daqueles que com menos têm feito mais pelas suas vidas, ao invés dos que espatifaram a guita pública toda nas festas da mais alta roda, nas espetadas e vinho seco e tachos faraónicos para os amigos. 

Recordando o que aqui vim fazer e concluindo o raciocínio: Cuidado esquerdas democráticas (e refiro isto com todas as letras porque para aturar o Partido Comunista só à boa maneira da chapada-velha), apressem-se a se entender porque do vosso entendimento depende o futuro de múltiplos milhares de madeirenses. Os sanguessugas andam à espreita, está na hora de chamar as tropas fieis e delinear a estratégia. 

Post Scriptum: Na Ribeira Brava está um forte aliado farto e cansado de laranja podre, Nascimento de seu nome.

Enviado por Denúncia Anónima 
Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2019 22:17
Texto e 3 imagens de Presidentes de Câmara enviadas pelo autor. Ilustração inicial e título pelo CM.