Atenção madeirenses, querem vos enganar de novo.


O vosso Vice-Presidente do Governo Regional tem umas teorias, já por diversas vezes manifestadas, onde se denota a vontade de escravizar os trabalhadores para, segundo ele, alcançar assim o sucesso profissional. Tacitamente, revela que o trabalhador tem que estar sempre disponível, ou seja, sem horário fixo de trabalho, o que levará sempre a trabalhar muito mais do que o previsto. Para estas condições extraordinárias, manhosamente, nunca fala no quadro remuneratório, a condição de compensação sobre a situação laboral. Isto pode parecer um pormenor mas faz toda a diferença, entre ter família ou ser um zombie amestrado dos portos para enriquecer meia dúzia.

Ora, no Porto de Lisboa passa-se algo que é a imagem fiel do que o Vice Presidente do Governo Regional quer, na sua visão sectária, corporativista, de um boy of the loby. Trabalham sem regras e sem vencimento fixo. Você viveria assim? Conseguia? Durante as intervenções recentes, a propósito da possível falta de bens na Madeira, à conta desta e outras greves, este senhor esquece de propósito de explicar a situação e só quer saber de si. Um típico acto pelo qual se tem pautado na vida. Isto acontece porque quer revoltar os madeirenses contra os estivadores e proteger um monopolista que está a destruir o poder de compra desses mesmos madeirenses que tenta manipular. O monopolista, é mesmo com quem dizem ter um diferendo em tribunal mas que, paralelamente, os auxilia a vencer eleições com um "ferry de morte" para 3 meses "eleiçoeiros". Todos conhecemos a terra dos "sui generis" chamada Madeira.

O que se passa em Lisboa também se passou e passa na Madeira, só que aí existe a lei da rolha e do condicionamento, por esta razão a greve parece algo descabida. Ressalve-se que pouca concorrência resistiu na Madeira, só a ETE - Transinsular se mantém, são resilientes, caso contrário, se o Grupo dominante conseguir mais uns passos, aquilo que já parece o total vergar do GR ao Grupo se tornará, na prática, um peso morto. Explicando melhor, o Governo Regional enquanto Governo não mandará absolutamente nada, algo incrível. E, se quiser governar no futuro, terá que pagar indemnizações fabulosas, incomportáveis aos cofres da Região. É aí onde querem chegar. Nisto tudo, nenhuma autoridade da concorrência tem olhos, nem para a situação nem por nós, vítimas destes desejos de monopólios. Somos os "culpados".

Quero transmitir aos madeirenses que os respeitamos, não se deixem levar. Tal como vos enganaram com outra situação, a alternativa ferry, tanto Governo como monopolista querem vos revoltar, usar e enganar de novo. Escutem por favor a historiadora Raquel Varela que está bem a par de tudo.

Obrigado a quem ler e ao CM.


Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 5 de Março 2020 10:15
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