Afinal o GR não lida bem com a farinha


O nosso secretário da educação, um perseguidor do mérito escolar e vendedor de tablets não presta atenção ao que deve, 2015 já estava no poder. Uma escola tem o mérito de inventar uma farinha de banana e não tiveram dinheiro para a patente, os formandos iam se orgulharem? Agora veio o campeão das "margens" na agricultura se gabar. Se isso for para a frente e não ser mais um Bananin, deveriam dar uma parte dos lucros à escola. Ou vai ser para levar subsídios, enriquecer alguns e fechar? Os putos deveriam estar a se orgulhar mas desprezou senhor secretário, anda mais interessado em perseguir pessoas na educação e parecer um santo nas visitas. As finanças das escolas são mais do que dinheiro para cá e para lá, mais do que branqueamento de mecenas que fazem mal à Madeira. Esta farinha de banana é que é uma "classroom".

Tudo farinha do mesmo saco mas se fosse o Farinha ou a "farinha" eles não se esqueciam.

Farinha! Uma escola da Calheta, só ligas a pedras, massa de jogar à parede e da outra no banco. O outro ao menos disfarça com a classroom, tu só te lembras da promoção para o Dia dos Namorados para encher aquela vergonha que está a dar cabo da hotelaria. Vai um poema que não é meu mas gosto, a propósito de farinha ...

O homem, a terra, O MILHO, a farinha e o pão

Revolve o campo,
remexe a terra,
semeia um tanto
pela primavera.

Decorre o tempo,
cresce a planta
e o sentimento
ao céu levanta.

Depois desfolha,
sempre a preceito,
sem uma escolha
do mesmo jeito.

Vem o despontar
(de certa maneira),
ou desbandeirar
à soalheira.

Tira as barbelas,
que o tempo urge,
sem sequelas
o apanhar surge.

Leva as espigas
para o palheiro
e sem intrigas
escapela primeiro.

O descamisar
fá-lo em grupo,
para o aliviar
de ouvir um apupo.

Ecoam cantigas,
dão-se em abraços,
no aparecer espigas
de rei a espaços.

Faz a debulha,
os grãos põe na eira,
disso se orgulha
de outra maneira.

Ao sol fica à seca
por algum tempo,
depois da espera
chega o momento.

Vai para moer
no moínho do rio,
é o leve sofrer
dias a fio.

Feito em farinha
trá-lo para casa,
em sacos de linha
na arca os vasa.

De tempos a tempos
na gamela a amassa,
sem contratempos
tudo ultrapassa.

Depois de moldada,
pelas mãos da mulher,
a forma é criada
numa mesa qualquer.

É levada ao forno
para o seu cozimento,
sem fazer transtorno
mas com sentimento.

Passada a sua hora,
com toda a atenção,
retira sem demora
o tão ansiado pão.

Nuance passada
que não foi à toa,
é agora chegada
a esperada broa!

António M R Martins

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 4 de Fevereiro 2020 07:08
Todos os elementos enviados pelo Autor.