Os sinais de trânsito inconstitucionais da Madeira


Peço ao CM que me ajude num trabalho da jornalista Marta Caires, da SIC, a propósito de uns sinais de trânsito da Via Rápida na Madeira. Pretendo juntar o vídeo ao que vou dizer.

Vamos a isto. Não somos inocentes por andar calados, o que quero dizer com isto é que pelo facto da maioria dos madeirenses não fazerem uma massa crítica, que depois gere uma opinião pública que faça respeitar a condição de cidadãos, contribuintes e eleitores, não significa que "comemos" tudo o que nos dizem.

Primeiro, estes sinais são inúteis porque não se consegue ler, ou bem conduzir ou bem ler, ninguém lhes liga. Insinuar que foram eles que trouxeram uma melhoria no número de acidentes é uma falácia e das poucas coisas que se podem agarrar para inventar uma justificação. Agora não vejam nesta observação um motivo para comprar mais sinais maiores.

Segundo, quando mudaram as velocidades máximas na Via Rápida, toda gente viu que a estratégia não foi de aproveitar uns sinais de uns lados para outros e comprar o remanescente. A primeira coisa que fizeram foi meter velocidades que não existiam para terem que comprar placas. Depois de instaladas é que disseram que iam estudar e depois caiu no esquecimento do GR e dos condutores. Alguém levou o dinheiro.

Mais sinais não significa melhor trânsito. Já tivemos na Via Rápida saídas com perca de prioridade, enchia/obstruía as saídas e vias de circulação, qual a segurança de quem circulava com estas surpresas? Os Viveiros são uma autêntica armadilha, a mais emblemática porque há outras, a da Cancela para entrar, etc. Os automobilistas conduzem à esquerda, na maioria das entradas e saídas da Via Rápida, com medo dos acidentes, porque não há zona de aceleração nem desaceleração. Eu compreendo o problema da orografia mas não nos façam de parvos com a acumulação de sinais porque não vão resolver a falta de espaço.

Há dias fui à Pontinha ver a iluminação de Natal da nossa cidade, o transito é nenhum mas um poste tinha 7 sinais.

Para satisfazer as vendas de sinais de trânsito de um barão do PSD-M, usa-se a Autonomia para inventar estratégias. É pena que da Europa só vejam e copiem o que dá facturação ao barão, no resto parecem cegos.

E mesmo repreendidos, não ligam e seguem em frente. É por estas e outras que ficamos marcados como uma República das Bananas, sem lei e muita impunidade. A Madeira tem Autonomia (sem dinheiro não sei como), não tem independência. Deve respeitar o país, ainda mais no âmbito da Constituição à qual se subordina a ALR e o senhor representante da República ... PORTUGUESA! Se a Madeira não sabe respeitar, não será respeitada, o problema está nos fracos governantes que temos e na gula da facturação dos que estão há mais de 40 anos pendurados no Orçamento Regional.

Obrigado pela ajuda e a publicação.


Enviado por Denúncia Anónima 
Sexta-feira, 10 de Janeiro 2020 23:14
Texto, título e link da notícia enviados pelo autor. Ilustração e vídeo CM.