E se a Madeira foi povoada muito antes do que se conhece?

A Marca Invisível

Na sequência do meu trabalho como investigador independente e escritor, tenho vindo a seguir pistas de antigas culturas. Na ilha da Madeira e apesar do seu isolamento, vim a constatar que poderia ter sido habitada muitos antes dos Portugueses terem cá chegado. O que inicialmente se dizem ser "Currais" dispersos um pouco por toda a ilha no seu topo, quase todos eles a cerca de 1300 metros do nível do mar vêm a mim revelar-se como pequenos aldeamentos do tipo Castro não fortificado. Sem intervenção arqueológica e só através de recolha fotográfica, consulta de várias fontes a nível global e troca de impressões com outros especialistas e curiosos da área cheguei a constatar também, através da nossa tão famosa oralidade, a existência a dada altura de "Guanches" na nossa ilha o que, através da exposição mediáticado, o trabalho levou-me a ser convidado a integrar uma equipa interdisciplinar para a realização e observação do desenvolvimento de um projecto/ estudo de Paisagens Rupestres passando a Pétreas na ilha Terceira nos Açores para um melhor entendimento abordando a área da Antropologia do espaço e da paisagem na pessoa da Dra Maria Antonieta Mendes Costa. 

Segundo se sabe, a arqueologia tem resistência em aceitar o nosso trabalho, até que, ontem indicaram-me um novo sítio na ilha da Madeira com gravuras as quais as fui fotografar e onde após a análise através das imagem por alguns arqueólogos nacionais, as identificam como sendo Gravuras Rupestres, de caras, animais, possíveis mapas e outros objectos ainda por identificar, este é um ponto de referência e uma ferramenta no desenvolvimento nesta área de investigação um pouco deixada de lado devido à história "oficial". 

Fui convidado pelo Dr Joaquim Fernandes do CTEC (Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência) da Universidade Fernando Pessoa tido sido efectuado o contacto também ao Dr Benjamin B. Olshin Professor of Philosophy / History + Philosophy of Science and Technology / Design of The University of the Arts Philadelphia, PA 19102 U.S.A. no sentido de promover um encontro científico com a minha participação relativamente ao meu trabalho de descoberta de inesperados e relevantes traços líticos na paisagem madeirense segundo refere e de que as pedras, potencialmente, poderiam ser evidências de primeiras explorações no Atlântico dos na altura "Sea Kings" e do "Povos do Mar". Irá se juntar à investigação, entretanto também um investigador alemão que estuda esta temática desde 1992 tendo sido já diretos do Instituto de Estudos Megaliticos e que refere com margem de 1 séc a 50 anos que a Madeira foi descoberta a 4.200 AC. Tendo sido os Açores descobertos a 3.600 AC.

A "Marca Invisível" é uma obra de grande qualidade, importância e impacto em aspectos de análise no campo da história não oficial. A Antonieta Costa, doutorada pelo ISCTE em Psicologia Social (1998), é Investigadora Integrada do CITCEM, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde completou em 2014/2017 um pós -doutoramento em Antropologia do Espaço e da Paisagem, através do qual investiga e descreve vestígios arqueológicos presentes em três áreas da paisagem terceirense. 

Eu Magno Jardim assumi uma postura mais profissional e pro activa em relação ao conteúdo intelectual e vendo este livro como um instrumento de difusão de conhecimento de uma área muito pouco estudada, querendo dar o meu contributo na medida em que colaboro com a edição de um capitulo referente à Madeira na composição desta obra em co-autoria e como agente de execução do lançamento ao público através da Chiado Grupo Editorial, juntamente com a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo promovendo assim a publicação.

O enquadramento da Autora acerca da obra resume-se assim - "A Ilha Terceira, situada no centro do Atlântico Norte (Arquipélago dos Açores), é palco de embate entre o paradigma histórico vigente e a natureza implícita nas novas descobertas ali a acontecerem, atestando acontecimentos e princípios vivenciais diferentes da atual civilização.A recusa inicial da aceitação dessa nova realidade tem distorcido o espontâneo evoluir da situação (o qual deveria desafiar as várias ciências capazes de lhe responder) mas que desencadeou,ao invés, reações de defesa e entraves ao estudo. Não obstante o constatar de evidências contraditórias, a resposta da Academia tem sido a perpetuação do paradigma clássico, reforçado com a interpretação darwinista e respetiva teoria da evolução, de onde resulta a sustentação da situação polémica entre uma prédica oficial tradicionalista e desatenta à realidade, e a defesa das incoerências observáveis." in a Marca Invisível.

A Madeira fazendo parte deste todo entra também como uma peça do puzzle com destaques para a presença" Guanche", para as estruturas denominadas oficialmente por "Currais" onde, um pouco por todo o Mundo diversos investigadores não o defendem como tal e, mais recentemente, gravuras talhadas na pedra em forma de petróglifos fotografados por mim na Região o que após publicadas logo geraram o interesse dos Arqueólogos Nacionais tendo sendo prontamente me dirigido um convite pelo Dr Nuno Ribeiro, presidente da Associação Portuguesa de Investigação de Arqueologia (APIA) para fazer parte de uma equipa para o estudo e análise do que consideram ser Arte Rupestre sendo que esse trabalho irá ser apresentado cientificamente em artigos e em colóquios/ convenções de arqueologia após a sua elaboração e lançado em revista científicas da área.

O lançamento do livro "A Marca Invisível", em co-autoria com a Dra Maria Antonieta Mendes Costa, ocorrerá no Clube literário da Chiado, em Almada, no dia 18 de Janeiro, às 14h30.


Enviado por Denúncia Anónima 
Terça-feira, 07 de Janeiro 2020 13:00
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Querem ver que a comissão dos 600 anos também falhou na data do achamento? ... andando e aprendendo.